Entre os dias 7 e 15 de setembro de 2025, Ningbo, na China, recebeu a etapa da Copa do Mundo ISSF de Carabina e Pistola, reunindo 320 atletas de 42 países.
O Brasil foi o único representante da América Latina, reforçando seu compromisso com a cena internacional do tiro esportivo em um torneio considerado estratégico no calendário da modalidade.
A equipe brasileira
Sob a coordenação da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) e com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), três atletas representaram o país: Felipe Wu, medalhista olímpico e um dos principais nomes da Pistola de Ar; Cassio Rippel, campeão pan-americano; e Eduardo Sampaio, líder do ranking nacional, ambos competindo na Carabina 3 Posições.
A delegação foi chefiada por André Carvalho. A presença da equipe reafirma o esforço de preparação para os Jogos Pan-Americanos de 2027 e as Olimpíadas de Los Angeles em 2028.
Felipe Wu na Pistola de Ar
No dia 10 de setembro, Wu disputou a prova de Pistola de Ar 10 m Masculino. Ele registrou 577-18x, terminando em 27º lugar entre 50 competidores. Apesar de um bom desempenho técnico, não conseguiu avançar à final, restrita aos oito melhores.
Na decisão, os chineses dominaram: Hu Kai conquistou o ouro (242.3 pontos) e You Changjie ficou com a prata (241.5), enquanto o suíço Jason Solari levou o bronze (220.4).
Cassio Rippel e Eduardo Sampaio na Carabina
Já no dia 14, foi a vez das provas de Carabina 3 Posições Masculino, com 72 participantes. Rippel somou 576-20x, distribuídos em 193 pontos ajoelhado, 196 deitado e 187 em pé, ficando na 66ª posição. Sampaio obteve 575-24x, terminando logo atrás, em 67º lugar.
Assim como na Pistola, apenas os oito primeiros avançaram para a final. O ouro ficou com o tcheco Jiri Privratsky, que brilhou na fase em pé e alcançou 465.3 pontos, seguido por Dmitrii Pimenov (464.3) e Jon-Hermann Hegg (450.6).
Quadro de medalhas
O domínio chinês também se refletiu no quadro final: 3 ouros, 4 pratas e 1 bronze garantiram o topo da classificação. A Noruega ficou em segundo lugar (2 ouros, 1 prata e 1 bronze), e a Coreia do Sul em terceiro (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes).
No total, 11 países diferentes subiram ao pódio, confirmando o alto nível da disputa.
Um passo estratégico para o Brasil
Apesar de não terem alcançado as finais, os resultados brasileiros em Ningbo foram vistos como parte fundamental da preparação de alto rendimento. Enfrentar os melhores do mundo em competições deste porte é essencial para evoluir técnica e mentalmente.
A loja Casa Tapajós, de Ituiutaba (MG), aponta que cada participação internacional acrescenta experiência valiosa e mantém o Brasil competitivo frente aos desafios que virão nos próximos anos.
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